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Número de mamografias cresce, mas esbarra em quesitos como renda per capita e idade

06/02/2013

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O câncer de mama, o segundo mais frequente no mundo, é o de maior incidência entre as mulheres e responde por 22% dos novos casos anuais. Se diagnosticado e tratado a tempo, o prognóstico é relativamente bom. No Dia Nacional da Mamografia (5/2), números do Ministério da Saúde revelam que, no primeiro semestre de 2012, mais de 1 milhão de mulheres entre 50 e 69 anos fizeram o exame por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Isso representou um aumento de 41% em comparação ao mesmo período de 2010. Apesar dos avanços, pesquisas realizadas na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) apontam a renda familiar per capita e a idade das mulheres como obstáculos para a realização da mamografia.

Apesar de não ser possível prevenir o câncer de mama – a adoção de um estilo de vida saudável é a única forma de evitar essa e qualquer doença –, ele pode ser detectado por meio da mamografia. No Brasil, as taxas de mortalidade continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.

Autora principal do artigo Desigualdade socioeconômica afeta a chance de realizar mamografia no Brasil, a pesquisadora da Ensp Dora Chor afirmou que a renda familiar per capita é um dos importantes indicadores de iniquidade na realização de mamografia. Publicado no site da Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde, o texto apresenta dados baseados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2008), com a participação de cerca de 11 milhões de mulheres de 40 anos ou mais.

Leia mais no Informe Ensp.

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