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Mortes no trânsito: aumento de motos teria papel decisivo


17/02/2012

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Mortes no trânsito: aumento de motos teria papel decisivo 

Um estudo feito no município paulista de Campinas aponta para dados alarmantes de violência no trânsito. O percentual de ocorrência de acidentes com vítimas no município subiu de 19,3%, em 1995, para 24,8%, em 2008. E, para os pesquisadores, o aumento de óbitos se deve possivelmente ao crescimento da frota de motocicletas no período.

A pesquisa foi desenvolvida pela Universidade Estadual de Campinas e pela Secretaria Municipal de Saúde do município, e publicada na revista Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz. Ela teve como base os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setransp) e do IBGE. 

O trabalho mostra que, simultaneamente ao aumento da frota de motocicletas, ocorreu crescimento no número de acidentes fatais entre ocupantes do veículo, que, em 2008, já representavam 49,3% dos óbitos no trânsito. Entre 1995 e 2008, a mortalidade de motociclistas aumentou de 6,6% para 49,3% no conjunto total de óbitos, ultrapassando o número de mortes de pedestres. De cada mil acidentes com motos, 685 foram fatais. A ocorrência de acidentes fatais foi mais elevada entre os que envolveram motos, ocorrendo sete óbitos de motociclistas para cada óbito de ocupante de automóvel.

Leia mais na Agência Fiocruz de Notícias.

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