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Livro retrata aspectos da gripe espanhola na Bahia


01/09/2009

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Livro retrata aspectos da gripe espanhola na Bahia

A forma como os políticos, os médicos, os farmacêuticos e a população locais se posicionaram frente à doença desconhecida que matou cerca de 30 milhões de pessoas, nos anos de 1918 e 1919, estrutura o livro A gripe espanhola na Bahia – saúde, política e medicina em tempos de epidemia, de Christiane Maria Cruz de Souza, lançado, em conjunto,  pelas editoras Fiocruz e da Universidade Federal da Bahia (Edufba). Ao analisar os diversos aspectos relacionados à gripe que matou o presidente Rodrigues Alves, em janeiro de 1919, antes mesmo de tomar posse, a autora produziu “um belo e inédito mosaico”, a partir das fontes documentais mais diversificadas para fundamentar a pesquisa sobre o enfrentamento do vírus influenza, segundo o professor do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz, Gilberto Hochman.

Orientador da tese e autor do prefácio do livro que dela resultou, Hochman exalta “o delicado artesanato” na produção da narrativa que, para ele, é capaz de provocar o interesse, a surpresa e até mesmo a compaixão pelos que sofrem nos tempos de epidemia. “Se nos mostra com brilhantismo e angústia as cores e dores da chegada, da passagem e do término da gripe espanhola em terras baianas, Christiane também nos revela, de modo arguto, inúmeras facetas da sociedade, da política e da saúde na Bahia por meio da dança mortal”, diz Hochman.

Serviço:
A gripe espanhola na Bahia – saúde, política e medicina em tempos de epidemia
Christiane Maria Cruz de Souza
372 p.
R$ 48
Coleção História e Saúde/Editora Fiocruz

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