05/02/2013
Por: Fernanda Marques / Editora Fiocruz
A psicóloga Angela Pagot estudou a loucura em situação de rua, isto é, aquelas pessoas com problemas de saúde mental que vagueiam pelas ruas e dormem nas praças ou na porta de comércios e residências. Mas a pesquisadora, em vez de abordar essas pessoas diretamente, optou por entrevistar os moradores e trabalhadores dos bairros por onde elas vagueiam – afinal, frequentemente, eles são o único vínculo social mantido pelos "loucos" em situação de rua.
O objetivo era verificar como os cidadãos pensam, sentem e agem (ou não agem) em relação aos "loucos". Por um lado, o estudo revelou sentimentos de impotência e mesmo preconceitos. Por outro, demonstrou que esses cidadãos podem atuar como agentes de saúde mental, ajudando o Estado a promover a inclusão daqueles "loucos" em situação de rua. Esses resultados são discutidos no livro O louco, a rua, a comunidade: as relações da cidade com a loucura em situação de rua, lançamento da Editora Fiocruz.
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