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Leishmaniose Tegumentar: técnica de tratamento adotada pelo MS foi desenvolvida pelo INI


01/12/2016

Fonte: INI / Fiocruz

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A Leishmaniose Tegumentar é uma doença provocada por protozoários flagelados do gênero Leishmania, da família Trypanosomatidae, que se caracteriza por apresentar feridas indolores na pele ou mucosas do indivíduo afetado. O tratamento preconizado consiste na aplicação, em grandes quantidades, de medicamentos contendo antimônio pentavalente por via intramuscular ou intravenosa. Há mais de 30 anos, o Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz) vem desenvolvendo o “tratamento intralesional”, uma metodologia inovadora que agora está sendo adotado pelo Ministério da Saúde: a injeção, em menores doses, da mesma medicação (antimoniato de meglumina conhecido como glucantime), de forma subcutânea diretamente nas feridas. O novo tratamento resulta em maior segurança para a saúde do paciente, pois o antimônio pentavalente pode ter efeitos tóxicos acumulativos, e apresenta praticamente a mesma eficácia utilizando um número menor de doses do medicamento.

O trabalho, iniciado nos anos 80 pelo dermatologista do Instituto, Manoel Paes de Oliveira Neto, vem sendo conduzido pela equipe do Laboratório de Pesquisa Clínica e Vigilância em Leishmanioses (LaPClinVigiLeish), sob a coordenação do pesquisador Armando Schubach.

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