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Instituto Oswaldo Cruz concorre ao Prêmio Inovação Medical Services


02/02/2015

Por Lucas Rocha/ IOC

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Com a pesquisa O impacto da coqueluche no Brasil. Contribuindo para o estudo da re-emergência da doença, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) é um dos indicados ao 7º Prêmio Inovação Medical Services, na categoria Medicina Tropical. A iniciativa, promovida pela farmacêutica Sanofi e pelo portal Medical Services, tem como objetivo valorizar, incentivar e divulgar trabalhos de médicos, profissionais e acadêmicos que podem trazer melhorias na área da saúde pública. A indicação dos finalistas acontece online pelo site do Medical Services e acontece até o dia 1º de março, para votar é preciso estar cadastrado, clique aqui. Os mais votados serão avaliados por uma ‘Comissão Especial’ e a premiação será realizada em abril deste ano, na cidade de São Paulo.

Coordenada pelo pesquisador do Laboratório de Bioquímica de Proteínas e Peptídeos do IOC, Flávio Rocha da Silva, a pesquisa apresenta uma análise sobre o aumento no número de casos de coqueluche no Brasil e compõe um amplo estudo a partir de dados do Ministério da Saúde. Desde 2008, Flávio estuda a re-emergência do agravo e destaca a importância do monitoramento constante de bactérias como forma de prevenção. “Uma das causas do aumento registrado é a dificuldade de se obter um diagnóstico preciso. Como um dos principais sintomas da coqueluche é a tosse e a sua fase inicial também é marcada pela febre, a doença pode ser confundida com um quadro de gripe. A falta de diagnóstico laboratorial e o desconhecimento de boa parte dos profissionais da área da saúde em relação à doença agravam a situação”, destacou Flávio. Ainda segundo o pesquisador, a informação deve ser importante aliada para a redução dos índices. “Um dos principais resultados do estudo mostra a necessidade de investir em treinamento para a atenção básica em saúde. A capacitação profissional continuada é fundamental para diminuir o número de casos”, concluiu.

Para saber mais sobre o estudo no site do IOC.

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