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Gadelha no Ipec


23/09/2008

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Gadelha no Ipec

Um rico debate sobre os caminhos da Fiocruz em função da agenda nacional da saúde e dos desafios internos da unidade: assim foi o encontro de Paulo Gadelha com os trabalhadores do Ipec. Médicos, enfermeiras e gestores ouviram atentamente as idéias para a gestão 2009-2012 e também levantaram questões diretamente ligadas às rotinas da unidade e de seus funcionários, como o Plano Diretor e o fortalecimento da área de pesquisa clínica no ambiente institucional.

A diretora da unidade, Valdiléa Veloso, destacou a necessidade de investimentos na área de pesquisa clínica, que, entre outros pontos, passa pelo recrutamento de especialistas a partir de convênios com a Capes para o financiamento de bolsas pós-doc para pesquisadores brasileiros e visitantes estrangeiros. Ao frisar a grande relevância do tema, Gadelha lembrou que existe consenso sobre a criação de um programa estratégico de pesquisa clínica no âmbito da Presidência da Fiocruz.

Sobre a possibilidade de incorporação de alguns serviços ligados ao Instituto de Infectologia São Sebastião, unidade hospitalar no Caju atualmente desativada, Gadelha propôs a elaboração de uma proposta de modelo de vigilância em saúde para o Estado do Rio de Janeiro, com forte protagonismo do Ipec neste processo e em articulação com a Secretaria de Saúde e a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. A reafirmação da posição do Ipec como instituto de referência em sua área de atuação também deve nortear o posicionamento da Fiocruz frente às demandas do Ministério.

 Também foi avaliada a possibilidade de obras de expansão na unidade, uma vez que a intervenção na área do Ipec – instalado num prédio tombado pelo patrimônio – já foi liberada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O próximo passo, segundo Gadelha, é a elaboração do projeto para a realização da obra, que deverá trazer melhorias significativas para o cotidiano de funcionários e pacientes.

Gadelha também indicou que uma das metas da próxima gestão será a da formalização de uma proposta de estruturação para a área de tecnologia da informação, em função de diferentes desafios colocados atualmente, como a exigência de órgãos de controle, a gestão do conhecimento, as tecnologias de apoio à gestão e a própria gestão da informação.

A gestão de recursos humanos foi outro tema da conversa no Ipec. Para Gadelha, depois de alguns avanços estruturais – como a realização do concurso público em 2006 e a criação de um plano de carreiras próprio – agora a comunidade da Fundação terá pela frente as discussões para o estabelecimento de um modelo de gestão do trabalho a partir de estudos que se encontram em desenvolvimento. Na visão de Gadelha a motivação coletiva para as transformações deve ser baseada no modelo de gestão participativa da Instituição, com o fortalecimento de mecanismos solidários de valorização do trabalhador da Fundação.

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