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Fundação está estudando novo medicamento contra a leishmaniose cutânea

Perfil de pesquisadora em laboratório

25/02/2013

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O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) está desenvolvendo um medicamento inovador contra a leishmaniose cutânea: o Sulfato de Paromomicina na apresentação de gel 10%. O objetivo é oferecer uma alternativa terapêutica para a doença que ainda é negligenciada pelas indústrias farmacêuticas. Hoje, o remédio mais indicado para o agravo causa efeitos colaterais graves, o que dificulta a adesão ao tratamento.

A previsão é de que em quatro anos o fármaco, que vem sendo estudado no Laboratório de Tecnologia Farmacêutica da unidade, esteja disponível para o paciente atendido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O estudo para o novo gel de Paromomicina é realizado em parceria com o Centro de Pesquisa René Rachou (CPqRR/Fiocruz Minas), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e DNDi (sigla em inglês da Iniciativa para Doenças Negligenciadas) e com o Programa de Desenvolvimento Tecnológico de Insumos para a Saúde (PDTIS/Fiocruz). A leishmaniose tegumentar tem duas formas de apresentação clínica: cutânea e mucosa. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é uma das seis mais importantes patologias infecciosas, pelo seu alto coeficiente de detecção e capacidade de produzir deformidades. Constitui um problema de saúde pública em 88 países, distribuído em quatro continentes (América, Europa, África e Ásia), com registro anual de 1 milhão a 1,5 milhão de casos.

Leia a reportagem completa na Agência Fiocruz de Notícias.

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