Fundação começa a ocupar um novo campus no RJ

Fundação começa a ocupar um novo campus no RJ

O Campus Fiocruz da Mata Atlântica (CFMA) já começou a ser implantado numa área onde funcionou originalmente uma fazenda de produção agrícola em Curicica, na região de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O espaço, que possui 5 milhões de metros, é um pouco maior que o principal campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, e bem maior que o campus da Fundação em Manguinhos, que tem por volta de 800 mil metros quadrados. Parte do local abrigou a antiga colônia Juliano Moreira, instituição psiquiátrica, já desativada.

Segundo o sociólogo e cientista político Gilson Antunes, coordenador-executivo do programa de implantação do novo campus, os planos para o espaço são ambiciosos, porque incluem a instalação de núcleos das diversas unidades da Fundação no CFMA, que em seu interior preserva uma extensa área de Mata Atlântica – daí o seu nome –, com florestas, rios, cachoeiras e trilhas. “Queremos obter o certificado ISO 14.000, que atesta a qualidade ambiental na ocupação. No Brasil, apenas a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) tem o certificado”.

Antunes diz que algumas unidades da Fiocruz, como o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), o Instituto Fernandes Figueira (IFF) e o Instituto Oswaldo Cruz (IOC) já demonstraram interesse em instalar núcleos no CFMA, sendo que o primeiro já estabeleceu uma área de produção de fitomedicamentos com hortos e processamento primário das plantas.

O coordenador enfatiza ainda que como o campus está situado a pouco mais de quatro quilômetros da sede do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), na Barra, também servirá de apoio ao chamado Complexo Olímpico. Ainda no entorno do campus Mata Atlântica deverão ser erguidos um complexo educacional e uma vila olímpica, que devem beneficiar a população.

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