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Fórum de Integração em Saúde do Trabalhador da Fiocruz aborda pautas do 1º de Maio 


12/05/2022

Ascom/Cogepe

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Na manhã do último dia 6/5 (sexta-feira) a Coordenação de Saúde do Trabalhador (CST/Cogepe) reuniu-se com representantes das unidades da Fiocruz e promoveu o segundo encontro do Fórum de Integração em Saúde do Trabalhador da instituição. A instância, criada em abril deste ano, põe em prática uma estratégia de aproximação, articulação, alinhamento e trocas, no tocante à saúde do trabalhador, entre a CST/Cogepe e as demais unidades da Fundação, inclusive as regionais. O Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN) também esteve presente na atividade.

Os encontros ocorrem na primeira sexta-feira de cada mês, inicialmente em formato híbrido entre o presencial e o remoto. A reunião de maio marcou também uma ação institucional referente ao Dia do Trabalhador e foi aberta com o poema Às vezes sonho incoerência, de Mauro Iasi, declamado pela servidora do Núcleo de Ergonomia e Ambiências (NAE/CST) Renata Mendes. Anteriormente, os participantes foram saudados pela coordenadora de Saúde do Trabalhador na Fiocruz, Marisa Augusta de Oliveira, que ressaltou a importância do caráter participativo nas discussões do Fórum. 

Roda de conversa: Luta dos trabalhadores e a práxis da saúde do trabalhador 

Logo na sequência, Carla Pepe, servidora do Núcleo de Atenção Integral à Aposentadoria (Naia/CST), iniciou uma apresentação sobre aspectos, definições e conceitos do campo da saúde do trabalhador, com ênfase na prática coletiva, convidando os participantes ao debate. Carla lembrou que no Brasil a saúde do trabalhador se origina do movimento da Reforma Sanitária Brasileira e se consolida a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988, superando o modelo de medicina do trabalho, cuja atuação seria enviesada a defender apenas os interesses do empregador.

Ela destacou ainda as bandeiras de lutas representadas no 1º de Maio, citando que especialmente em 2022 as principais reivindicações são: emprego, direitos trabalhistas e previdenciários, democracia e vida. Ao finalizar sua fala, a servidora deixou o seguinte questionamento para interação com os demais participantes: Reconhecendo o trabalho como central em nossas vidas, como construir recursos geradores de saúde? 

A partir da provocação realizada, diversos atores se manifestaram e o próprio Fórum, como espaço de acolhimento, foi apontado como alternativa às adversidades impostas pelo trabalho. “Precisamos gerar mais laços e redes sociais, tecendo redes de pontos de encontro. E momentos como esse são muito importantes para o fortalecimento dessa rede”, destacou a representante da Fiocruz Ceará no Fórum, Luciana Aleluia.  

Retorno presencial em pauta

Marisa Augusta ressaltou que para além do espaço de debate a intenção é que o Fórum de Integração em Saúde do Trabalhador se constitua também como um local de reflexão e formação. E declarou o desejo de que a instância seja propositiva em suas discussões: “devemos propor, ir além da crítica para superá-la”, concluiu. 

Representantes do IOC e das unidades regionais de Minas Gerias e da Bahia ressaltaram os desafios a serem enfrentados como consequência da pandemia da Covid-19, com as recentes normatizações para o retorno integralmente presencial ao trabalho. Os membros do Fórum discutiram as preocupações referentes à saúde mental desses trabalhadores e trabalhadoras e as dificuldades da gestão no gerenciamento do retorno físico, depois de mais de dois anos de flexibilização no formato de trabalho. O no próximo encontro do Fórum, previsto para ocorrer no dia 3 de junho de 2022. 
 

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