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Fiocruz presente na abertura da campanha do Janeiro Roxo sobre Hanseníase


26/01/2022

Ciro Oiticica (CCS)

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A abertura da campanha do Janeiro Roxo de prevenção e conscientização sobre hanseníase, realizada na terça-feira (25/1) no Monumento Estácio de Sá, no Rio,  contou com a presença da Fiocruz, representada pela presidente Nísia Trindade Lima. O evento é uma parceria da Prefeitura do Rio - por meio das secretarias de Assistência Social e de Saúde, Rio Luz e BRT - com o Movimento de Reintegração de Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), a Associação Nacional do Peritos Criminais Federais (APCF), a Sociedade Brasileira de Dermatologia e a Fundação Sasakawa pela Saúde.

Em referência à campanha, diversos monumentos na cidade foram iluminados na cor roxa, como o próprio Monumento Estácio de Sá, o Castelo da Fiocruz, os Arcos da Lapa, o Monumento da Rocinha, a Estação Cesarão I do BRT, em Santa Cruz, e a Câmara Municipal. No evento, foi assinado ainda um termo de adesão à campanha "Não esqueça da hanseníase".

A presidente Nísia reafirmou o compromisso da Fundação com a campanha. "Neste momento, também o Castelo da Fiocruz, símbolo da ciência no brasil, está sendo iluminado de roxo, porque nós aderimos integralmente, e isso é parte da nossa história, à campanha 'Não esqueça da hanseníase'. Não podemos esquecer, e, mais do que isso, precisamos fortalecer as políticas públicas de saúde, de atenção social, para que ela não só deixe de ser uma doença negligenciada, mas para que possamos agir junto às populações, às pessoas, que são as verdadeiras negligenciadas".

O Castelo ficará iluminado até a quinta-feira (27/1), em alusão também ao 3° Dia Mundial das Doenças Negligenciadas, realizado anualmente no dia 30/1. A hanseníase é uma das doenças negligenciadas, ao lado de dengue, leishmaniose, malária, entre outras. No Brasil, a hanseníase é endêmica, havendo mais de 30 mil novos casos por ano, entre eles, crianças e pacientes com sequelas irreversíveis. Estima-se que, em 2020, em decorrência da pandemia, deixaram de ser diagnosticados mais de 45% de novos casos. O Brasil é o segundo país no mundo com o maior registro de casos, atrás apenas da Índia.

Foto: Fernanda Maia (Prefeitura do Rio)

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