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Fiocruz Mata Atlântica abriga oficina sobre territórios sustentáveis e saudáveis

Participantes reunidos

29/06/2018

Por: Emerson Rocha (Fiocruz Mata Atlântica)

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Por dois dias seguidos, o Campus Fiocruz Mata Atlântica (CFMA), em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi palco para a Oficina de Trabalho do Programa Institucional de Territórios Sustentáveis e Saudáveis (PITSS). Convidados de diversas unidades da Fiocruz, por todo o país, estiveram presentes e participaram do evento, nos dias 20 e 21 de junho. O encontro teve como objetivos a elaboração do Termo de Referência do PITSS e propor um marco lógico institucional.

A abertura foi realizada pelo Vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS), Marco Menezes. Com uma apresentação farta de informações sobre o Mapa Estratégico da Fiocruz para o período de 2014 a 2022, ele exaltou a participação da saúde na Agenda 2030 do desenvolvimento sustentável.

"Essa é uma ação estratégica. Desde 2016, a Fiocruz vem trabalhando de forma mais sistemática a partir de uma portaria da presidência, e que esse ano ganha uma importância grande com o evento no Campus Mata Atlântica, onde podemos desenhar as linhas gerais do nosso Programa Institucional com uma visão territorializada. Até porque, esse Campus é uma das primeiras experiências da Fiocruz nesse trabalho de dialogar com a comunidade, nas questões de saúde, meio ambiente e urbanização. É sempre uma energia muito boa quando a gente vem aqui", disse Marco Menezes.

Ainda na abertura do encontro, o Coordenador Executivo do CFMA, Gilson Antunes, apresentou um breve histórico do Campus e todos os projetos que são desenvolvidos pela equipe, principalmente os que têm algum tipo de ligação com o PITSS. Ele destacou que eventos como esse engrandecem o trabalho que é realizado no CFMA e que podem gerar ainda mais estímulo aos profissionais.

"Para quem tem uma ação territorializada, em cima de um território específico, às vezes o trabalho é muito solitário. Então, dialogar, trocar experiências, se integrar em rede, como é a proposta do programa, é uma coisa essencial. Revitaliza, cria sinergia, estímulos e ganho de novos conhecimentos. Tenho certeza que todos que vieram aqui, saíram bem satisfeitos com que foi apresentado", acredita Gilson Antunes.

Em seguida, o Coordenador de Ambiente da VPAAPS e Secretário executivo da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030, Guilherme Franco Netto, apresentou como seriam feitas as mesas de debates e os trabalhos em grupos, visando ideias para a criação do Termo de Referência do PITSS. Os participantes se revezaram em equipes para elaborar conceitos e critérios que poderiam ser incluídos no documento. No final, os representantes levaram as ideias, e experiências destacadas nas discussões, para apresentações a todos os presentes no auditório do CFMA.

"A avaliação é que a oficina foi altamente exitosa. As contribuições foram muito relevantes. Os trabalhos que foram feitos nos grupos enriqueceu a questão teórica e conceitual. Saímos daqui com uma segunda agenda, que é de trabalhar um segundo documento para aprimorar o que já foi compilado. Tudo para termos um marco referencial. E de mais importante, um grupo que vai cuidar da instituição efetiva de um programa, ou algo similar, que possa dar possibilidade da gente avançar na construção desses territórios sustentáveis e saudáveis, junto à presidência da Fiocruz", indica Guilherme Franco Netto.

O grupo de trabalho, mencionado por ele, será liderado pelo Coordenador de Planejamento Territorial e Regularização Fundiária do CFMA, Luís Carlos Madeira. Com mais cinco ou seis pessoas, ele redigirá um sumário executivo com as ideias propostas dentro da oficina. Esse documento será apresentado em meados de outubro e servirá como base para o Termo de Referência do PITSS.

"É uma honra ficar à frente de um documento como esse. Já estou conversando com algumas pessoas para definir um grupo de trabalho e ter a responsabilidade direta na sistematização desse conteúdo. Vamos saber os avanços e organização para que seja validado novamente em um grupo ampliado. Temos uma oportunidade única de construir uma proposta que tenha impacto efetivo para a sociedade. Focar no território com a perspectiva do conceito saudável e sustentável. Os desafios são imensos, inclusive na constituição de um programa dentro de uma instituição como a Fiocruz, que é estratégica de Estado", avalia Madeira.

Está previsto um novo encontro para setembro, provavelmente no CFMA, com o objetivo de mostrar os resultados da elaboração do documento feito pela equipe de governança. Eles irão abrir o texto para a consulta e contribuição pública, a fim de levar a proposta para a presidência da Fiocruz.

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