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Fiocruz Mata Atlântica abre o campus para celebrar os 49 anos do Parque Estadual da Pedra Branca


04/07/2023

Isis Breves (Fiocruz Mata Atlântica)

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Dia 28 de junho de 1974 marca a criação do Parque Estadual da Pedra Branca (PEPB), principal Unidade de Conservação (UC) do maior remanescente de floresta urbana do planeta, a Floresta da Pedra Branca. A Fiocruz Mata Atlântica, parcialmente sobreposta ao PEPB e com uma longa parceria com a UC, recebeu parte dos eventos comemorativos pelos 49 anos do Parque. O evento contou com uma mesa de discussão sobre a importância da UC para a qualidade de vida local. A mesa, coordenada pelo PEPB, contou com gestores do Parque, do Instituto Nacional do Ambiente (Inea), da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas), do Comando de Polícia Ambiental (CPAM/Pmerj), da Secretaria Municipal de Agricultura e Pesca do Rio de Janeiro e com o coordenador executivo da Fiocruz Mata Atlântica, além de alguns representantes locais selecionados pelo PEPB.

Fiocruz Mata Atlântica recebeu parte dos eventos comemorativos pelos 49 anos do Parque (foto: Divulgação)

 

Coordenador executivo da Fiocruz Mata Atlântica, Ricardo Moratelli reforçou a importância da cooperação entre as instituições para a conservação do remanescente e fortalecimento das ações da FMA no território, destacando o papel da FMA na conservação da biodiversidade local e nas pesquisas na interface entre biodiversidade e saúde.

O gestor do PEPB, Alexandro Alves Inacio, do Inea, reafirmou a importância das comunidades tradicionais na conservação do PEPB e das parcerias entre as instituições. “Um dado importante para expor nessa comemoração é que foi identificada a maior população de pau-brasil selvagem na região de floresta do PEPB. O levantamento das árvores foi feito através do projeto ciência cidadã por voluntário da trilha, no Parque Estadual da Pedra Branca, e validadas com apoio do Jardim Botânico. Foi um achado fenomenal porque a área da Piraquara é um fragmento muito importante da vertente norte do Parque. E isso só foi possível devido às ações de conservação ligadas à tríade: unidades de conservação e voluntariado, trilhas e turismo ecológico, e ciência de conservação de plantas, que envolve todos os parceiros do PEPB”, afirma.

O PEPB compreende uma área de 12.400 hectares, compreendendo a maior UC do remanescente, que é a maior floresta em área urbana do mundo. Esse remanescente tem um papel central no equilíbrio hídrico e climático da cidade do Rio de Janeiro, ocupando cerca de 10% do seu território. Além disso, ele protege mais de 50% do remanescente de Mata Atlântica da cidade, que é considerado um dos biomas mais biodiversos do planeta.

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