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Fiocruz inicia consulta interna para a Política de Equidade Étnico-Racial e de Gênero


30/08/2022

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A Fiocruz iniciou neste mês de agosto uma consulta interna sobre sua Política de Equidade Étnico-racial e de Gênero e acaba de prorrogar o prazo desta etapa. Agora, até 7 de setembro de 2022, o documento estará disponível para leitura e registro das contribuições no sistema da consulta. Nesta etapa, pessoas vinculadas à Fundação podem colaborar, encaminhando por meio das unidades e escritórios sugestões à versão inicial da Política, elaborada pelo Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz, em interlocução com ativistas e especialistas.

O processo de elaboração da Política pelo Comitê Pró-Equidade começou em 2021, diante da urgência da Fiocruz de fortalecer seu compromisso institucional com o enfrentamento às desigualdades de gênero, raça, etnia, classe etc. que marcam a sociedade amplamente, em função do racismo, do machismo e de outras formas de opressão estruturantes. Nesse sentido, a Política foi proposta para estabelecer princípios, diretrizes, orientações e responsabilidades no âmbito da Fiocruz e dos serviços por ela prestados, para o desenvolvimento de ações pela equidade e valorização da diversidade na instituição, em conformidade com o SUS, os direitos humanos e por uma sociedade justa e inclusiva.

Para mobilizar a comunidade Fiocruz a participar da consulta interna, integrantes do Comitê Pró-Equidade estão realizando, em suas respectivas unidades e escritórios, rodadas de apresentação da Política, criando espaços para o diálogo entre gestores, trabalhadores e estudantes sobre desafios e avanços locais relacionados à equidade étnico-racial e de gênero. Na avaliação de Luciana Lindenmeyer, analista de gestão em saúde da Fiocruz Ceará e integrante do Comitê Pró-Equidade, o envolvimento de toda Fiocruz neste processo da Política é fundamental: “na perspectiva das unidades e escritórios regionais, é muito importante que a Política avance e seja aprovada. Não adianta termos o documento publicado sem uma mudança real nas práticas. Essa aprovação é um fortalecimento para implementarmos ações que combatam o racismo estrutural, o machismo e as formas de opressão como a LGBTQIA+fobia e outras”, destaca a analista.

A Política de Equidade Étnico-Racial e de Gênero da Fiocruz está alinhada ao relatório final do IX Congresso Interno da Fiocruz, que aconteceu em dezembro de 2021, e, como órgão máximo de representação da Fundação, definiu o enfrentamento às desigualdades e a defesa da equidade como assuntos estratégicos na agenda institucional. “A Fiocruz, como parte da sociedade brasileira, evidencia no seu cotidiano violências e discriminações com base em gênero e relações étnico-raciais e essas violações de direitos precisam ser encaradas institucionalmente, sendo a Política fundamental para ampliarmos esse enfrentamento, dada a complexidade da nossa instituição”, ressalta Marina Maria, da coordenação colegiada do Comitê Pró-Equidade e jornalista do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz).

Para participar da consulta interna, leia a íntegra da Política, também disponível nos documentos na Intranet Fiocruz. Já os encaminhamentos e prazos para enviar e receber as observações e contribuições ao texto do documento são estabelecidos por cada unidade e escritório da Fiocruz, sendo importante acompanhar as orientações divulgadas pelos canais internos de comunicação e pelas pessoas representantes do Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz. Para mais informações, entre em contato com o Comitê Pró-Equidade, pelo e-mail generoeraca@fiocruz.br.  

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