28/02/2018
Fundação Oswaldo Cruz
Em relação às mensagens que têm circulado nas mídias sociais sobre mutações no vírus da febre amarela, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) esclarece que:
- No contexto da missão de investigar temas científicos relevantes para a saúde pública brasileira, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) realizou um estudo para acompanhar possíveis mudanças genéticas no vírus da febre amarela em circulação no país;
- Como resultado dessa análise, foram identificadas mutações no vírus. Esses resultados foram publicados em 2017;
- Não há qualquer impacto destas mutações para a eficácia da vacina;
- A própria comunicação realizada originalmente pela Fiocruz em 2017 já indicava textualmente que: "Sobre um possível impacto para a vacina disponível, os pesquisadores explicam que o imunizante adotado atualmente protege contra genótipos diferentes do vírus, incluindo o sul americano e o africano. Além disso, as alterações detectadas no estudo não afetam as proteínas do envelope do vírus, que são centrais para o funcionamento da vacina.”
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