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Fiocruz consolida vocação de campus parque

04/08/2021

Karine Rodrigues (COC/Fiocruz)

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O endereço é um só: Avenida Brasil, 4365. Mas quem entra no campus sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro, logo encontra cenários muito diversos. No Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), por exemplo, há um entra e sai de equipes, que se revezam para garantir turno contínuo na produção da vacina contra a Covid-19. Enquanto isso, a cerca de 10 minutos de caminhada de lá, grupos paramentados com capacete e cinto de segurança, portando ferramentas que não compartilham, para não dar moleza para o novo coronavírus, circulam pelo Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos (Nahm), formado por edificações da origem da Fiocruz, criada em 1900 com o nome de Instituto Soroterápico Federal.

 

As duas rotinas de trabalho, de alguma forma, se retroalimentam. A dedicação na linha de produção do imunizante, fundamental no enfrentamento da pandemia, ampliou o reconhecimento da instituição como símbolo nacional da ciência e da saúde pública. As mudanças no núcleo histórico também buscam uma maior aproximação da Fiocruz com a sociedade, por meio de ações que valorizam ainda mais o patrimônio cultural da fundação e o compartilhamento do conhecimento científico. Consolidam, assim, a vocação de campus parque, ampliando o acesso do público a um ambiente seguro, confortável e culturalmente enriquecedor.

 

 

Tapumes coloridos distribuídos em edificações do núcleo histórico delimitam os canteiros de obras e informam para trabalhadores, estudantes e visitantes o que está por vir em 2022: uma exposição sobre a saúde em diferentes escalas em um lugar icônico para a ciência nacional, a Cavalariça da Fiocruz. Ela está sendo preparada para apresentar de forma interativa as várias dimensões do tema, passando pelo mundo dos microoganismos, a produção de soros e vacinas e a saúde dos moradores da cidade ao longo de uma linha do tempo. E com acesso a uma sala de imersão para tornar a experiência da visitação ainda mais emocionante.

 

 

Este é apenas o começo de um ambicioso programa de requalificação do núcleo original da instituição, que prevê novos usos dos edifícios históricos e a implantação de uma moderna infraestrutura, com espaços ainda mais seguros, acessíveis e adequados para receber o público, incluindo a construção de um amplo auditório.

 

 

As novidades integram o Plano de Requalificação do Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos (Nahm), um nome longo, como foi o cuidadoso processo de escuta que norteou a iniciativa, lançada pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) em 2014. Ela representa o empenho da instituição em ampliar o diálogo com a população e a cidade, por meio da expansão de suas atividades socioculturais, de divulgação científica e de educação em ciências, tecnologia e saúde.

 

 

“Em uma conjuntura de diversos paradoxos – em que a ciência, assim como a cultura, tem sido maltratada, negada e, ao mesmo tempo, tem se mostrado fundamental para transcendermos esse momento de pandemia – a Fiocruz cumpre um papel importante e reconhecido. E esses espaços do Plano de Requalificação do Nahm, à medida que forem sendo entregues, criam a oportunidade de uma relação mais próxima com a sociedade, em especial com o território onde se situa a instituição”, destaca o diretor da Casa de Oswaldo Cruz, Marcos José de Araújo Pinheiro.

 

 

Leia mais no site da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).

 

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