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Fiocruz Bahia: vídeos e ações educativas como parte das atividades de greve


20/08/2012

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O Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz, na Bahia, sediou uma edição do Fiocruz Pra Você, neste sábado (18/8), com atividades extra. Além da programação normal do evento - com ações educativas e preventivas e a divulgação de informação sobre ciência e saúde -, os trabalhadores da Fiocruz organizaram atividades de greve, de forma a esclarecer suas reivindicações para a população. No estande do Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc), foram apresentados vídeos educativos em saúde para crianças. Além disso, os trabalhadores chamaram a atenção dos participantes para a importância da Fiocruz, demonstrando seu compromisso social.

Na ocasião, representantes da Fundação - entre os quais o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, e o da Asfoc, Paulo Garrido - entregaram ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, uma carta com solicitação de apoio à categoria.

Nova assembleia na quinta-feira

Em assembleia na última quinta-feira (16/8), os trabalhadores da Fiocruz decidiram manter a greve até o dia 23/8, quando farão nova avaliação dos rumos do movimento. A data foi definida em função de uma reunião dos representantes dos funcionários da Fundação com a Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, agendada para 22/8.

A paralisação das atividades por tempo indeterminado começou no dia 6 deste mês, como parte do movimento que reivindica a valorização do servidor público, melhorias salariais e na carreira. O Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc) esclarece que desde o último reajuste concedido aos servidores da Fundação, em 2009, houve uma desvalorização dos salários de cerca de 20%, o que acarretaria três anos de perdas salariais.

Os serviços essenciais, como os atendimentos médicos e a produção de vacinas e medicamentos, dentre outros em andamento, estão mantidos durante o período de greve, obedecendo regimes de plantão acordados com as diversas unidades da Fiocruz.

Negociações

Funcionários da Fundação, em todo o país, fizeram paralisações progressivas a partir da última semana de junho  - o último período foi nos dias 10, 11 e 12 de julho. O movimento dos servidores luta por avanços nos processos de negociação e a apresentação de propostas por parte do governo. Na pauta de reivindicações, estão: a busca por uma política salarial permanente com reposição inflacionária, a valorização do salário-base e incorporação das gratificações; paridade e integralidade entre ativos, aposentados e pensionistas; reajuste dos benefícios; definição da data-base em 1º de maio.

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