Fiocruz Bahia sedia jornada sobre Patologia Hepática e Renal

A Fiocruz sedia, nos dias 15 e 16 de maio, a Jornada Baiana de Patologia Hepática e Renal: da clínica ao laboratório e de volta à clínica. Organizado pela Fiocruz Bahia, com a chancela da Sociedade Brasileira de Nefrologia - Bahia e da Sociedade Brasileira de Patologia, o evento integra duas outras atividades: 1ª Reunião do Clube do Fígado e 3ª Reunião do Clube do Rim na Bahia. O público é formado por estudantes de graduação (medicina, enfermagem, farmácia e biomedicina) e profissionais da saúde, com destaque para as especialidades de nefrologia e hepatologia. Não é necessária inscrição antecipada.

Este ano, o evento enfatiza a necessidade de um olhar abrangente (clínica, anatomia patológica e pesquisa) das doenças hepáticas e renais. A programação terá início com a conferência da pesquisadora Dra. Juliana Mansur, sobre o tema Podocitopatia: do laboratório à clínica. Esta atividade será precedida de uma abertura oficial, com membros das instituições promotoras do evento, incluindo uma fala inicial do diretor da Fiocruz Bahia, Manoel Barral Netto.

A estrutura dos eventos permite, de acordo com o pesquisador Washington dos Santos, aproximar pesquisadores e profissionais da saúde e estudantes, em relação aos temas em questão. Por isso, a programação contará com sessões como Conversa com Especialista, direcionada a pesquisadores e especialistas interessados em podocitopatias, PathoSpotter Meeting, uma oficina de pesquisa para interessados na interface anatomia patológica - ciências da computação, e uma sessão Anatomoclínica Patologia Hepática e Renal, de cunho mais amplo. Todas estas sessões ocorrerão no dia 15. No dia seguinte, serão realizadas as reuniões ordinárias do Clube do Rim e do Clube do Fígado.

De acordo com o pesquisador, as enfermidades renais são prevalentes no Brasil, mas têm geralmente curso silencioso, sendo diagnosticas apenas em exames médicos de rotina ou apenas percebidas pelo paciente quando em estágio avançado, resultando em perda dos rins. Quando combinadas a duas outras condições frequentes na Bahia, a hipertensão arterial e diabetes, estas enfermidades tendem a progredir ainda mais rapidamente. Washington dos Santos destaca que "o tratamento das doenças renais crônicas (incluindo medicamentos, diálise e transplante) representa uma das principais despesas do SUS. A Insuficiência crônica dos rins e constitui um importante fator de perda financeira das famílias perda da qualidade de vida para indivíduos acometidos", afirma.

Conheça a programação.