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Fêmeas do Aedes infectadas pelo vírus da dengue têm ritmo mais acelerado


17/05/2011

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Fêmeas do Aedes aegypti infectadas pelo vírus da dengue têm ritmo mais acelerado

O resultado de um estudo inédito desenvolvido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) mostrou que as fêmeas do Aedes aegypti têm maior atividade locomotora quando estão infectadas pelo vírus da dengue. Em comparação com fêmeas não infectadas, elas apresentaram aumento que varia de 10% a 50% na atividade. Segundo os pesquisadores, a mudança de comportamento pode estar relacionada ao relógio circadiano, como é chamado o mecanismo interno que controla os ritmos biológicos com período de aproximadamente 24 horas. Essa abordagem diferenciada traz contribuições quanto a um aspecto ainda pouco explorado na biologia de insetos vetores. Os resultados foram publicados na revista científica 'PLoS ONE'.

Iniciado em 2008, o estudo monitorou a atividade locomotora de mosquitos infectados e não infectados pelo sorotipo 2 do vírus da dengue por meio de um sistema que registra o movimento dos insetos, mantidos em tubos de vidro, cada vez que cruzam um feixe de luz infravermelha. “O registro da atividade foi realizado em uma incubadora com temperatura de 25 ºC e que intercalava 12 horas de claro e 12 horas de escuro durante sete dias. Ao final do experimento, fizemos uma média da atividade desses dois grupos”, explica a doutoranda Tamara Lima-Camara, uma das autoras do estudo ao lado de Rafaela Bruno. A pesquisa foi coordenada por Alexandre Peixoto, chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Insetos do IOC, e que teve a participação também de outros pesquisadores da Fiocruz e da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Leia mais no site do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

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