28/12/2012
Farmanguinhos aposta em dois estudos no campo da nanotecnologia para a saúde. Um deles é sobre uma nova formulação para o Praziquantel (PZQ), medicamento indicado para o tratamento da Esquistossomose, e outro, ainda em fase embrionária, é para desenvolvimento de um antirretroviral, destinado ao tratamento da Aids.
A tecnologia em estudo aplicada ao PQZ faz com que protegido numa cápsula microscópica, o fármaco atravesse ileso o ácido do estômago e o fígado. Já na corrente sanguínea, ele encontra o local onde deve agir, quando então uma pequena molécula entra em ação e abre a cápsula, lançando um bombardeio certeiro contra o exército de parasitas que ocupa o organismo do paciente. Dessa forma, o PQZ funciona como uma espécie de míssil farmacêutico teleguiado.
O medicamento será fabricado na nova planta de nanopolímeros da Coppe/UFRJ, inaugurada em outubro. Resultado de um investimento de R$ 11 milhões, a Planta-Piloto de Polímeros ocupa uma área de 740 m2 no Laboratório de Engenharia de Polimerização da Coppe e é a primeira instalação do país capaz de produzir micro e nanopartículas com aplicações nas áreas médica, biotecnológica e farmacêutica.
A outra pesquisa de Farmanguinhos com o uso de nanotecnologia está voltada para o tratamento da Aids e tem apresentado resultados promissores, embora ainda esteja em fase inicial.
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