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Estudos avaliam a publicidade de medicamentos


13/09/2010

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Estudos avaliam a publicidade de medicamentos

“Ao persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado”, dizem as propagandas de medicamentos no rádio, TV e mídia impressa. Por meio da resolução 96, de 17 de dezembro de 2008, a Anvisa tornou essa inscrição obrigatória. Pesquisadores da Fiocruz têm como foco a publicidade de medicamentos e alimentos.

O pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) Álvaro Nascimento, que já estuda a publicidade de medicamentos há quase dez anos e é autor do livro "Ao persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado: isso é regulação?", afirma que, na realidade, os dizeres não adiantam. “O que é efetivamente dito a cada anúncio é o seguinte: compre primeiro, tente sozinho, e caso os sintomas persistam, procure um médico. Não é à toa que esta exigência do modelo regulador é uma das mais respeitadas pelo marketing farmacêutico. Na verdade, a frase estimula pelo menos o primeiro consumo”, critica.

A professora-pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Bianca Marins, estuda como as propagandas de alimentos podem enganar o consumidor. Ela analisou peças publicitárias de produtos com fins especiais, como dietéticos ou aqueles destinados a lactantes. Bianca dá um exemplo: há alimentos cujas peças publicitárias acentuam a existência de componentes que já são inerentes àquele produto, como vitaminas. “É como se, ao consumir aquele produto, a vida do indivíduo pudesse ser mudada, como se fosse uma pílula milagrosa”, comenta.

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