03/10/2007
Estudo revela que índios do Xingu estão acima do peso
Excesso de peso, aumento da taxa de lipídios no sangue e pressão alta já podem ser problemas comuns entre os índios aruák (como os povos waurá, mehináku e yawalapati) do Alto Xingu, no Mato Grosso. Este é um dos resultados do estudo, publicado na edição de agosto da revista Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz , e coordenado pelo professor Roberto G. Baruzzi, do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo o artigo, estes dados revelam uma piora das condições de saúde desta população, cujos hábitos de vida conferiam proteção contra doenças crônicas.
Essas mudanças na alimentação, somadas a outras transformações no estilo de vida, como redução da atividade física, têm como conseqüência o maior risco de obesidade e de doenças associadas ao excesso de peso, sobretudo entre os homens. Os pesquisadores da Unifesp, após examinaram cerca de cem índios adultos do sexo masculino, verificaram que 52% deles se encontravam acima do peso ideal, sendo que 15% estavam obesos.
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