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Estudo mapeia a relação entre prisões e homicídios


10/09/2009

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Estudo mapeia a relação entre prisões e homicídios

Em artigo publicado na última edição da revista Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz, o pesquisador Paulo Nadanovsky, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, concluiu que o declínio expressivo da taxa de homicídio em São Paulo, entre os anos de 1996 e 2005, pode ter sido uma conseqüência do aumento do número de prisões de criminosos. Segundo o estudioso, o desenvolvimento social no Brasil não tem sido acompanhado pela redução na violência e apenas dois estados brasileiros, Roraima e São Paulo, apresentaram uma clara redução na taxa de homicídios no período avaliado.

Para a pesquisa, Nadanovsky utilizou dados obtidos da Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo e do Ministério da Saúde. Os dados apontaram um aumento na taxa de homicídios no estado de 36 por 100 mil em 1996 para 44 em 1999. “Desse momento em seguida a taxa reduziu até 21 em 2005”, comenta o pesquisador. “O número de pessoas na prisão por cada 100 mil habitantes aumentou constantemente de 182 em 1996 até 341 em 2005”, explica Nadanovsky.

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