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Estudo aponta descompasso na formação médica


01/07/2008

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Estudo aponta descompasso na formação médica

Estudo desenvolvido no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) a partir da percepção de futuros médicos, matriculados em universidades de seis estados brasileiros enfatiza descompasso entre o ensino médico brasileiro e as reais necessidades da população. O estudo enfatiza que esse dado é um entrave à melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS) e já serviu como base para dois artigos publicados na Revista Brasileira de Educação Médica, em 2008.

Como principais problemas, a pesquisa aponta a supervalorização de médicos especialistas em detrimento de profissionais de formação geral, aptos a atuar em unidades básicas de saúde, a dificuldade para o trabalho em equipe multidisciplinar e o enfraquecimento da relação entre médico e paciente. Entre 2004 e 2007, o médico Neilton Araujo de Oliveira, pesquisador do Laboratório de Comunicação Celular do IOC, entrevistou 1004 estudantes do internato de 13 cursos de medicina em Goiás, Tocantins, Alagoas, Paraná, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

“Hoje, prevalece um modelo de medicina individualista e tecnicista, centrado na concepção biológica e referenciado em sofisticação diagnóstica, no qual a clínica perde espaço para a valorização de médicos muito especializados. No entanto, temos uma demanda no sentido oposto, que aponta para a necessidade de médicos com formação geral, que atuem no serviço de saúde e atendam às necessidades de saúde da população”, sinaliza Neilton.

Leia mais no sítio do IOC.

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