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Escola Corporativa investe no desenvolvimento dos gestores em competências gerenciais


11/10/2019

Rômulo Lima | Cogepe

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O curso de Desenvolvimento de Competências Gerenciais da Escola Corporativa Fiocruz forma duas turmas em novembro deste ano, com a capacitação de mais 70 profissionais. Desenvolvido em parceria com Fundação Dom Cabral (FDC) e direcionado aos servidores que atuam como gestores de equipes ou como coordenadores de equipes de programas ou projetos, o curso está incluído no conjunto de ações do Programa de Desenvolvimento Gerencial (PDG). As inscrições para a próxima turma serão abertas no primeiro semestre de 2020 e a expectativa é que o número de servidores capacitados chegue a 105 com o fim do próximo ciclo.

A grade do curso tem 64 horas-aula e é dividida em quatro competências gerenciais: gestão de pessoas; planejamento estratégico; gestão pública e gestão do conhecimento e inovação em saúde. A previsão inicial era de abrir apenas uma turma este ano, dia 20 de agosto, mas a grande procura pela formação fez com que a Escola abrisse uma nova, em 23 de setembro. Desde 2014, o PDG formou cinco turmas, pelas quais passaram 170 profissionais. 
“O PDG busca alinhar a capacitação dos gestores em conformidade com planos e projetos estratégicos para a instituição. Os trabalhos e projetos desenvolvidos pelos participantes visam intervenções em seus locais de trabalho, o que alinha diretamente teoria e prática”, afirma Carla Kaufmann, diretora da Escola Corporativa Fiocruz. “Como ganho principal, a ação fortalece uma rede de gestão, que proporciona o compartilhamento e a troca de experiências para a resolução de problemas não triviais”, avalia.

Norte

O vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Mário Moreira, destaca que a prática gerencial deve estar sempre acompanhada de aperfeiçoamento e atualização para melhorar o nível de compreensão do gestor. E lembra um dos objetivos elencados como prioridade nas discussões do último Congresso Interno: propostas para “um norte político institucional para que os gestores possam desenvolver programas e projetos dentro das unidades”.
A coordenadora-geral de Gestão de Pessoas, Andrea da Luz, considera fundamental a contínua interlocução entre os alunos e os professores e lembra que o curso é parte do PDG, mais longo. Já o coordenador da Diretoria Executiva da VPGDI, Juliano Lima, destaca outro aspecto. “Achamos que a solução para crise está no investimento em mais educação, em mais saúde, em mais ciência e tecnologia”, afirma, completando as ponderações do vice-presidente. “Bancar um programa dessa natureza requer prioridade e entendimento político de que ele é importante para a Fiocruz”, afirma Mario Moreira.  

Alunos

A gestão de pessoas é a competência que levou Heliton Barros, coordenador dos Serviços de Educação do Museu da Vida, a se inscrever no curso. Líder de uma equipe grande e diversa, Heliton afirma ser um desafio diário gerir pessoas em especial no que se aproxima do choque geracional. Heliton espera que o curso o ajude em questões ligadas ao planejamento e destaca a característica inovadora do programa. “É algo difícil de se encontrar no serviço público. A Fiocruz se associa a instituições de ponta para investir nos seus gestores de forma continuada”, disse Heliton que já tinha participado de outras ações de capacitação ligadas à Escola Corporativa.

Renata Frota, coordenadora do Núcleo de Projetos Estratégicos do Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB), já conhecia o programa e conseguiu encaixar em sua agenda a participação nesta edição do curso. Para ela, a importância da iniciativa está em oferecer instrumentos para que o gestor busque soluções adequadas nos desafios do dia a dia, visando a melhoria do cotidiano corporativo. Renata disse que teve tranquilidade no momento da seleção e achou que não estava difícil o processo seletivo.

A pesquisadora Patricia Cuervo, coordenadora de projeto do Instituto Oswaldo Cruz, disse estar vivendo uma nova experiência, tendo em vista que sua formação profissional está ligada ao mundo acadêmico. A pesquisadora se inscreveu no curso com objetivo de desenvolver ferramentas que possam melhorar o contato cotidiano com seus alunos e colegas, disse também estar aberta aos novos conhecimentos e que costuma encarar desafios desenvolvendo sua capacidade de fazer as coisas intuitivamente.

Para informações sobre a Escola Corporativa Fiocruz, clique aqui.

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