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Entrevista: professor do Instituto de Medicina Social analisa a produção e acesso a medicamentos


23/11/2016

Fonte: EPSJV / Fiocruz

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Em evento recente, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou mais recursos para a indústria farmacêutica. O discurso é o fortalecimento da produção nacional e o barateamento dos medicamentos.

Em entrevista para a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), o professor associado do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Kenneth Camargo, alerta, no entanto, que as políticas para o setor ou, em alguns aspectos, a ausência delas, acabam contribuindo para aprofundar as iniquidades no acesso a medicamentos e à inovações no tratamento das doenças que mais atingem a população. O pesquisador, que se debruça há muito tempo sobre as relações entre as indústrias de medicamentos e pesquisa de doenças no Brasil, aponta como necessária a cobrança de contrapartidas da indústria farmacêutica. "Se você quer produzir Viagra, tudo bem, mas você também tem que assumir o compromisso de produzir Penicilina", exemplifica.

Leia a entrevista no site da EPSJV.

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