22/11/2016
Por: Alex Bicca (VPEIC)
A ex-vice-Diretora de Ensino do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) e atual assessora da VPEIC, Isabella Delgado é a nova presidente da Comissão Própria de Avaliação da Fiocruz. Em entrevista para o Portal Fiocruz, Isabella fala sobre o convite para a presidência, expectativas, desafios e iniciativas a serem implementadas.
Confira a entrevista:
Como você encarou o convite para presidir a CPA?
Com muita alegria e entusiasmo. Como Vice-diretora de Ensino do INCQS, eu tive a oportunidade de acompanhar o trabalho da equipe da VPEIC no processo de credenciamento da Fiocruz como Escola de Governo, iniciado em maio de 2015, e pude conhecer o belo trabalho e perceber o compromisso e a dedicação do grupo que esteve à frente desse processo.
Creio que integrar essa equipe e presidir a CPA vai me possibilitar uma visão institucional mais ampla. Me encanta a ideia de poder conhecer mais a fundo cada unidade da Fiocruz, a riqueza e a diversidade de nossa instituição.
Qual a sua visão da CPA?
Uma das principais atribuições da CPA é a condução e a articulação dos processos de auto avaliação relacionados à oferta de cursos de pós-graduação lato sensu pelas unidades da Fiocruz. Tais processos de avaliação internos pressupõem o envolvimento de toda a comunidade (professores, alunos, egressos, equipes técnico-administrativas e dirigentes). Portanto, me parece que um papel estratégico da CPA é exatamente o de aproximar a comunidade e mobilizar os diversos segmentos institucionais em prol dos objetivos do ensino lato sensu.
Qual a sua visão da CPA em uma instituição como a Fiocruz?
A Fiocruz apresenta grande abrangência de atuação, além de certas características marcantes, tais como o modelo de gestão participativa, a atuação em rede na oferta de cursos, a coexistência das modalidades de educação presencial e à distância e uma forte articulação entre o ensino, a pesquisa/inovação e a sociedade. Tais características estão sendo levadas em consideração pela equipe da CPA no planejamento de suas atividades futuras. A perspectiva institucional nos permite ousar um espaço criativo de trabalho e também imaginar que os modelos de auto avaliação desenvolvidos internamente possam servir de base para outras instituições formadoras no campo da saúde.
Quais são os principais desafios a curto, médio e longo prazo?
A curto/médio prazo, consolidar a CPA, criada em fevereiro 2016, buscando entre outros aspectos ampliar os processos de divulgação e sensibilização, de modo a garantir a apropriação institucional sobre seu papel e seus objetivos. Para isso, pretendemos lançar mão de iniciativas já previstas no plano de trabalho da CPA-Fiocruz para o período 2016-2018, tais como a “CPA itinerante”, que prevê reuniões em cada uma das unidades da Fiocruz com pessoal envolvido na oferta de cursos lato sensu, além de encontros por segmentos da comunidade Fiocruz.
A médio/longo prazo, buscar o desenvolvimento do processo avaliativo do ensino lato sensu na Fiocruz; estruturando ações que viabilizem a construção de um modelo de auto avaliação institucional, no que se refere à oferta de cursos lato sensu.