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Encontro às Quintas aborda campanha continental para a erradicação do Aedes aegypti


15/06/2015

Fonte: Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz)

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O Encontro às Quintas recebe em 18 de junho, às 10h, o historiador Rodrigo Cesar da Silva Magalhães para falar sobre a Campanha Continental para a Erradicação do Aedes aegypti, da Organização Sanitária Pan-Americana (OSP), e a cooperação internacional em saúde nas Américas. O evento acontece na sala 401 do prédio da Expansão, no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio.

Lançada em 1947, a campanha sintetizou as importantes transformações do pós-Segunda Guerra Mundial e sinalizou um novo padrão de relacionamento entre as organizações internacionais e as repúblicas americanas. Até o fim dos anos 1960, a meta de erradicar o vetor da febre amarela das américas foi perseguida, com maior ou menor intensidade, por praticamente todos os países da região.

Proposta pelo médico brasileiro Heitor Praguer Fróes – então Diretor do Departamento Nacional de Saúde (DNS) - a campanha continental foi rapidamente aprovada pelos países membros da organização, constituindo-se no primeiro e mais duradouro programa internacional de erradicação já levado a cabo.

A campanha continental deu continuidade à Campanha Mundial contra a Febre Amarela da Fundação Rockefeller, lançada em 1918 e implementada nas Américas e na África, agora em um novo cenário das relações internacionais e sob os auspícios da OSP, que atravessava um momento de expansão dos seus programas e recursos.

Ao longo do seu desenvolvimento, marcado por avanços, retrocessos e inflexões, em diferentes contextos políticos e sanitários, a Campanha Continental para a Erradicação do Aedes aegypti contribuiu para estreitar as relações entre as repúblicas americanas, estimulando uma crescente cooperação interamericana na área da saúde e impactando decisivamente o campo da saúde internacional no continente.

Rodrigo Cesar da Silva Magalhães é professor de história do Colégio Pedro II, no Rio. Doutor em História das Ciências e da Saúde pelo Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Magalhães recebeu em 2014 o prêmio de melhor tese em História das Ciências da Sociedade Brasileira de História da Ciência (SBHC). 

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