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Em assembleia geral, trabalhadores da Fiocruz decidem manter a greve


09/08/2012

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Os trabalhadores da Fundação, em greve, fizeram uma assembleia nesta segunda-feira (13/08), na qual decidiram manter a paralisação até que seja apresentada uma proposta referente à sua pauta de reivindicações. Uma nova assembleia, na quarta (15/8), às 13h, vai debater os rumos do movimento.

Os funcionários da Fiocruz estão em greve desde a última segunda-feira (6/8). A decisão pela paralisação das atividades foi tomada em assembleia geral, no dia 1º de agosto, como parte do movimento que reivindica a valorização do servidor público, melhorias salariais e na carreira. O Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc) esclarece que a paralisação deve prosseguir até que o governo apresente uma proposta em atendimento às reivindicações da categoria. Aponta ainda que, desde o pagamento do último reajuste concedido aos servidores da Fundação, em 2009, houve uma desvalorização dos salários de cerca de 20%, o que acarretaria três anos de perdas salariais.

Os serviços essenciais, como os atendimentos médicos e a produção de vacinas e medicamentos, dentre outros em andamento, serão mantidos durante o período de greve, obedecendo regimes de plantão acordados com as diversas unidades da Fiocruz.

Negociações

Funcionários da Fundação, em todo o país, fizeram paralisações progressivas a partir da última semana de junho  - o último período foi nos dias 10, 11 e 12 de julho. Nesta terça (14/8), às 17h, a direção da Asfoc retorna à mesa de negociação com a Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento (MPOG).

O movimento dos servidores luta por avanços nos processos de negociação e a apresentação de propostas por parte do governo. Na pauta de reivindicações está a busca por uma política salarial permanente com reposição inflacionária, valorização do salário-base e incorporação das gratificações; paridade e integralidade entre ativos, aposentados e pensionistas; reajuste dos benefícios; definição da data-base em 1º de maio.

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