23/01/2013
Fonte: Informe Ensp
O debate em torno do consumo de crack em todo o país e a repercussão gerada na imprensa pela chamada epidemia do uso nas grandes cidades motivaram os pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) Paulo Amarante, coordenador do Grupo Temático de Saúde Mental da Abrasco, e Luis Eugenio de Souza, presidente da Abrasco, a escreverem um artigo sobre as medidas de repressão tomadas como solução para o consumo. O texto, que defende a abordagem do crack como questão de saúde pública, aponta que o passo inicial para o enfrentamento deve ser a identificação das determinações sociais do problema.
Intitulado "Crack: cuidar e não reprimir", o artigo aponta que os determinantes sociais devem agir sobre a miséria, a desigualdade social, violência, carência de recursos e de investimentos do Estado nas comunidades nas quais o problema se localiza com maior peso, marcadamente com ausência de políticas educacionais e culturais que fixem as crianças nas escolas e fortaleçam os laços familiares e sociais.
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