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Covid-19: Fiocruz participa do Mobiliza Favela


11/02/2021

Gustavo Mendelsohn de Carvalho (CCS)

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No Dia Estadual de Mobilização para o Enfrentamento da Covid-19 nas Favelas do Rio de Janeiro (10/2), que também está sendo chamado de Mobiliza Favela, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realizou a roda de conversa virtual Favelas e Universidades no Enfrentamento à Covid-19. Além da própria Universidade, integraram a mesa representantes de movimentos sociais, coletivos, associações e organizações que atuam nos territórios, a Fiocruz, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

 

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, iniciou a roda de conversa, afirmando que o evento resultou de um processo de acúmulo do trabalho realizado ao longo da pandemia pela comunidade científica, sociedade civil e parlamentares do campo democrático, “que tem no Plano de Trabalho Estratégia Fiocruz de Enfrentamento à Covid-19 nas Favelas do Rio de Janeiro um marco da importância da nossa articulação para garantir o direito à cidade, à saúde e a políticas públicas”. O plano de trabalho será posto em prática nos próximos três anos, e foi elaborado a partir de uma doação de R$ 20 milhões da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) à Fiocruz. Ainda em fevereiro, será lançado, em seu âmbito, um edital de que vai contemplar 140 projetos sociais. 

Para Nísia, “é necessário reconhecer o protagonismo e a legitimidade do atores sociais das comunidades em situação de vulnerabilidade, apenas com participação social e cooperação sermos efetivos no enfrentamento da Covid-19”. Ela afirmou que “não há contradição entre o combate à pandemia e a luta pela democracia, pelo contrário, é preciso levar em conta questões como programas de renda e emprego, e o direito à segurança nas favelas e periferias”. A presidente defendeu uma ação integrada, que una componentes tecnológicos e científicos, como a produção de testes diagnósticos e vacinas, a uma visão do [Sistema Único de Saúde] SUS e da saúde com foco nos territórios vulnerabilizados”.

O evento foi uma das dezenas de ações do Dia Estadual de Mobilização, que contou com várias lives ao longo do dia, em diversas plataformas. Nas ruas, as instituições envolvidas promoveram distribuição de máscaras, grafitaços, panfletagens, entre outras atividades. Aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) no dia 9/2, o projeto de Lei de autoria da deputada Mônica Francisco (Psol) estabelece a data com o objetivo de ampliar a participação social na vigilância em saúde e promover a proteção social das favelas e periferias.

*com informações do site Conexão UFRJ.

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