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Conselho Deliberativo da Fiocruz abre processo eleitoral para a Presidência 


13/01/2023

Claudia Lima (CCS)

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O Conselho Deliberativo da Fundação Oswaldo Cruz (CD Fiocruz) se reuniu extraordinariamente ontem (12/1) para decidir sobre o processo eleitoral do novo presidente da Fundação, cargo vago com a nomeação de Nísia Trindade Lima para o Ministério da Saúde. De acordo com o Estatuto e o Regimento Interno da Fiocruz, cabe ao CD convocar eleição quando há impedimento definitivo do exercício do mandato, no prazo de 90 dias. 

Por unanimidade, os conselheiros aprovaram o Regulamento, a composição da Comissão Eleitoral e o calendário do processo de escolha do novo presidente. O gestor eleito cumprirá o restante do mandato atual, até o fim de 2024. O CD traçou como objetivo concluir todo o processo eleitoral até 27 de março de 2023, pouco antes do tempo previsto para terminar a gestão do presidente em exercício, Mario Moreira, diretor executivo da Fiocruz. 

É a primeira vez que uma presidente da Fiocruz é nomeada para o cargo de ministra da Saúde. Nísia cumpria seu segundo mandato de presidente, eleita pelos servidores públicos da Fundação como primeira colocada na lista tríplice apresentada ao Ministério da Saúde. Seu nome foi homologado para a gestão no período de 2021 a 2024.  

Obs: As informações e documentos do processo eleitoral para presidente da Fiocruz – mandato 2023-2024 estarão disponíveis na próxima segunda-feira (16/1) e serão amplamente divulgadas no Portal e demais veículos de comunicação da Fiocruz.  

Papel da Fiocruz 

Na primeira parte da reunião, os conselheiros avaliaram atual conjuntura e expressaram suas preocupações sobre o atual momento, em decorrência dos atos antidemocráticos. Todos enfatizaram a necessidade de manutenção de estabilidade para que as instituições possam trabalhar e destacaram a relevância da realização do Conselho de Dirigentes após o período eleitoral para garantir o alinhamento das decisões institucionais.  

“O papel da Fiocruz é substantivo. Nós temos entregas a fazer ao Ministério da Saúde, ao Sistema Único de Saúde, à sociedade”, afirmou o presidente em exercício, o diretor executivo da Fiocruz, Mario Moreira. Ele elencou algumas das muitas linhas de ação institucional — como vacinação, testagem e regulação. Tratou também das parcerias internacionais, do papel na formação acadêmica e política dos estudantes e na produção de políticas públicas voltadas para comunidades vulnerabilizadas. 

“A Fiocruz vai usar todo o seu capital intelectual, científico, político e tecnológico a favor da recuperação do SUS, tanto no plano da saúde, quanto na regulação do sistema e no fortalecimento do Ministério da Saúde como coordenador”, disse. Mario Moreira destacou a importância de manter a articulação com a sociedade civil organizada, instâncias de governo e instituições — como Conass, Conasems, Conselho Nacional de Saúde (CNS), SBPC, Academia Brasileira de Ciências (ABC), universidades, laboratórios oficiais e Congresso Nacional, entre outros.  

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