Começa a produção do Efavirenz pela Fiocruz

Começa a produção do Efavirenz pela Fiocruz

Reportagem da revista Radis de fevereiro aponta que começa neste mês a fabricação do genérico brasileiro do antirretroviral Efavirenz pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), unidade produtora de medicamentos da Fiocruz, e pelo Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (Lafepe).  O Ministério da Saúde estima que o genérico brasileiro tenha custo equivalente ao indiano, importado pelo país desde a decretação do licenciamento compulsório: US$ 0,45 por comprimido. Antes, o Brasil pagava à Merck US$ 1,59 por comprimido. A produção no país deve gerar economia de US$ 30 milhões por ano aos cofres públicos.

A produção do genérico envolve duas instituições públicas — Farmanguinhos e Lafepe — e também um consórcio de empresas privadas — formado por Globequímica, Cristália e Nortec. Aos públicos cabe o desenvolvimento de tecnologia e a produção final; ao consórcio, a fabricação da matéria-prima. No fim de 2008, os lotes-piloto foram aprovados nos testes de bioequivalência, o que garante o mesmo efeito do produto de marca, e em janeiro a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o pedido de registro do medicamento.

“Quando há essa associação, não só se domina a tecnologia, como se expande o mercado e se atende melhor ao interesse social”, comemora o o diretor de Farmanguinhos, o sanitarista Eduardo Costa, que prevê com a iniciativa o fim da dependência do Brasil em relação ao mercado farmacêutico mundial e o fortalecimento da participação nacional no complexo industrial da saúde.

Leia a matéria na íntegra na Radis.

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