13/09/2013
Fonte: Fiocruz Amazônia
O uso do álcool é uma questão de contornos complexos, em especial quando se consideram os povos indígenas, entre os quais problemas relacionados ao uso de álcool aparecem como importantes problemas de saúde pública, embora a produção acadêmica nacional sobre o assunto ainda seja relativamente escassa. Como o álcool adquire uma variedade de funções em diferentes grupos sociais, a análise não pode se restringir à ingestão da bebida em si: é preciso relacionar o consumo a processos socioculturais e político-econômicos. É o que defendem os autores da coletânea Processos de alcoolização indígena no Brasil: perspectivas plurais - lançamento da Editora Fiocruz, organizado pelo médico psiquiatra e sanitarista Maximiliano Loiola Ponte de Souza, pesquisador da Fiocruz Amazônia.
O livro, que integra a Coleção saúde dos povos indígenas, descreve e analisa as características específicas dos diversos modos de uso de álcool em diferentes povos indígenas brasileiros. Os capítulos mostram ao leitor contextos bastante distintos: dos indígenas do Alto Rio Negro e da região do Uaçá, na Amazônia, aos Kaingang e Mbyá-Guarani, no sul do país, passando pelos Pankararu do Nordeste, os Bororo do Centro-Oeste, os Maxakali de Minas Gerais e os Guarani de Angra dos Reis (RJ).
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