08/08/2012
Por: Daniela Savaget/ Instituto Fernandes Figueira
No mês de agosto a Classe Hospitalar do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) completa um ano de existência. A iniciativa, que permite que crianças e adolescentes internados continuem sua formação escolar, chegou ao Instituto graças a uma parceria com a Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.
As aulas são individuais, em função da necessidade de precaução do contato entre os pacientes e acontecem diariamente nos leitos das enfermarias de pediatria geral, DIPe (Doenças Infecciosas Pediátricas), Cirurgia Pediátrica, Unidade Intermediária (UI) e Unidade de Pacientes Graves (UPG).
A professora municipal Karla Bastos lembra que o conteúdo programático ministrado é correspondente ao que está sendo ensinado na escola em que a criança está matriculada. “Os conteúdos também estão disponíveis no site da Secretaria Municipal de Educação”, ressalta.
Para a professora, a continuidade do processo de aprendizagem dentro do hospital facilita um retorno sem prejuízos à escola e ainda minimiza o isolamento social. “A palavra que resume a classe hospitalar é encantamento. Em um ano no IFF já alfabetizei crianças internadas. Crianças que não gostavam de ir à escola passaram a aceitar melhor o conteúdo das aulas, respondendo com bom desempenho às atividades propostas. E crianças que poderiam perder o ano escolar pelo longo período de internação tiveram seus direitos garantidos. Todas essas situações são extremamente motivadoras e gratificantes. São encantadoras”, afirma ela.
A iniciativa tem dado tão certo que, neste ano, a Classe Hospitalar Fernandes Figueira se expandiu e ganhou mais uma professora, Giselle Gomes. No Instituto, a mediação é feita pelo Núcleo de Apoio a Projetos Educacionais e Culturais (NAPEC), que funciona como base para as professoras. O IFF está localizado na Avenida Rui Barbosa, 716, Flamengo.
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