31/03/2022
Max Gomes (IOC/Fiocruz)
A sessão do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta sexta-feira, 01 de abril, discorrerá sobre os 120 anos da Coleção Entomológica do IOC, um dos maiores acervos de insetos da América Latina.
Para debater o tema Coleção Entomológica do Instituto Oswaldo Cruz: 120 anos de ciência e história, foi convidado curador da Coleção e pesquisador do Laboratório de Biodiversidade Entomológica do IOC, Márcio Felix.
A mediação do encontro fica a cargo de Elizabeth Ferreira Rangel, chefe do Laboratório Interdisciplinar em Vigilância Entomológica em Díptera e Hemíptera e vice-diretora de Laboratórios de Referência, Ambulatórios e Coleções Biológicas do IOC, e Marcelo Pelajo Machado, chefe do Laboratório de Patologia e coordenador das Coleções Biológicas da Fiocruz (Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas).
Devido ao distanciamento social recomendado pelas autoridades de saúde, a atividade está sendo transmitida pelo Canal do IOC no YouTube.
Doze décadas de história
Uma verdadeira exposição de biodiversidade, a Coleção Entomológica do Instituto Oswaldo Cruz (CEIOC) completou 120 anos no segundo semestre de 2021. Com cerca de 5 milhões de insetos, é reconhecida como a coleção biológica mais antiga da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e um dos acervos mais valiosos da América Latina.
Apesar de não ter uma data exata de criação, a Coleção Entomológica do IOC possui um documento que pode ser comparado a uma certidão de nascimento. Em 15 de novembro de 1901, Oswaldo Cruz publicou a descrição do mosquito Anopheles lutzii, transmissor da malária, na Revista Brasil Médico. A publicação é um marco por ser o primeiro artigo científico da instituição e por gerar o que seria o primeiro depósito de espécimes-tipo do acervo biológico.
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