26/01/2012
Artigo aborda treinamento de parteiras
Uma pesquisa recente lança luz à atuação das parteiras do Brasil rural. Mais especificamente, ao esforço de tentar organizar e padronizar o seu trabalho entre as décadas de 1940 e 1960, pelos serviços sanitários da época.
Nesse período, o Serviço Especial de Saúde Pública (Sesp) desenvolveu programas de higiene pré-natal e da criança, com a finalidade de auxiliar o trabalho das parteiras "curiosas", que recebiam esse nome por não terem formação. A pesquisadora Tânia de Almeida Silva, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), e o historiador Luiz Otávio Ferreira, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), mergulharam em registros históricos dessas ações de treinamento e controle. O resumo de suas conclusões está em artigo publicado na revista História, Ciências, Saúde - Manguinhos da Fiocruz.
O estudo revela como os sanitaristas acreditavam na importância do treinamento dessas parteiras para o sucesso da implantação de serviços sanitários locais. Seu objetivo era não só impor padrões de higiene mais rigorosos durante o parte e nos cuidados com os recém-nascidos, mas também recorrer à influência das parteiras para popularizar ações de saneamento nas comunidades.
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