23/06/2008
Artigo aborda malária transmitida por P.vivax no Brasil
A transmissão, a clínica e a terapêutica da malária provocada por Plasmodium vivax no Brasil são tema de artigo produzido por pesquisadores do Laboratório de Pesquisa em Malária do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e do Laboratório de Referência para a Malária na Região Extra-Amazônica da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. O trabalho – que é dedicado ao pesquisador mais antigo do IOC, o malacologista Wladimir Lobato Paraense, responsável pela descoberta do ciclo do parasito causador da malária fora das células sangüíneas – foi apresentado durante a comemoração do centernário da Societé de Patologie Exotique, na França, nos dias 20 e 21 de junho.
O artigo aponta importante mudança no perfil da doença, que no Brasil é provocada sobretudo por dois parasitos do mesmo gênero: Plasmodium falciparum e Plasmodium vivax. Até os anos 1990, os dois agentes etiológicos registravam prevalência semelhante, sendo cada um responsável por cerca de 50% das infecções notificadas em território nacional. Durante a última década do século 20, porém, P. vivax assumiu a condição de principal agente etiológico da malária no país, sendo responsável, em 1999, por 82,4% dos casos, percentual que tem permanecido estável.
Leia mais no sítio do Instituto Oswaldo Cruz (IOC).