Arquiteto da Casa de Oswaldo Cruz fala sobre sanatórios de Portugal e do Brasil

Galerias de cura como espaço de expressão da modernidade. Esse é o tema central da aula teórica que será realizada, no dia 5 de novembro, pelo arquiteto e pesquisador do Departamento de Patrimônio Histórico da Casa de Oswaldo Cruz (DPH/COC), Renato Gama-Rosa, na Universidade de Coimbra.

Convidado para falar sobre o tema da arquitetura sanatorial, Gama-Rosa irá debater também questões referentes à preservação do patrimônio da saúde e pretende abordar, sobretudo, os sanatórios construídos no período do Estado Novo brasileiro (1930-1945) e português (1926-1974), quando este tipo de arquitetura procurou responder ao tratamento das tuberculoses pulmonar e óssea, oferecendo os espaços das galerias de cura para a recuperação dos doentes. “Os autores dos projetos tiraram partido desses espaços tornando-os a expressão da modernidade em arquitetura”, destaca.

Na avaliação dos especialistas da universidade portuguesa, a pesquisa comparada entre exemplos no Brasil e em Portugal poderá trazer luz sobre novas leituras da modernidade, e permitirá reconsiderar um conjunto de sanatórios, construídos nas décadas de 1930 e 1940, esquecidos pelos historiadores da arquitetura “moderna”.

Para mais informações, acesse na íntegra a notícia escrita por Haendel Gomes no site da Agência Fiocruz de Notícias.