Rede Fio-Câncer promove 8º encontro com palestras e apresentações de trabalhos

O Programa de Pesquisa Translacional da Vice-presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (PPT/VPPCB) promoveu nos dias 6 e 7 de junho o VIII Simpósio da Rede Fio-Câncer, no Hotel Regina, no Flamengo, no Rio de Janeiro.

O encontro contou com mesas de debates, palestras e apresentações de pôsteres que levaram a importantes discussões na área do câncer. A mesa de abertura foi iniciada pelo coordenador da rede Fio-Câncer, Martín Bonamino, que reconheceu a importância do encontro anualmente. “Ano a ano estamos amadurecendo a rede, com parcerias externas consolidadas e com efeito multiplicador. Estamos em um ciclo positivo de financiamento e saímos da pandemia para um momento com projetos intra e extramuros em andamento.  Com o apoio da VPPCB promovemos a organização destes eventos para podermos trazer integrantes de outras instituições”.

A palestra de abertura foi feita pelo Diretor Geral do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Roberto de Almeida Gil, com o tema: História evolutiva da implementação terapêutica para o câncer: um olhar multidisciplinar que falou sobre importantes pontos com apresentações de números e atualizações de tratamentos de câncer e comentou a integração do trabalho com a Fiocruz. “O Inca tem preocupação com a assistência e com a pesquisa e por isso temos essa sinergia com a Fundação. Trabalhar em rede é o único caminho para chegar ao futuro e estamos conseguindo evoluir e buscando cada vez mais conhecimento para melhor desempenho numa doença tão complexa que se tornará a principal causa de morte no mundo”, alertou Gil.

Representante da Vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS), Patricia Canto também integrou a abertura e ressaltou que o “trabalho das vice-presidências tem muitas esperanças para integrar as demandas da Presidência da Fiocruz e uma das preocupações é com o impacto do uso de cigarros eletrônicos, chamados de vape, na saúde da população, tanto na saúde como impactos socioeconômicos. Temos ainda a preocupação com as questões dos desastres causados pelas mudanças climáticas e tudo está relacionado à saúde das pessoas, por isso esse trabalho tão importante de um programa amplo.”

A integração com a população e a dedicação à pesquisa acontece também na formação dos estudantes na Fiocruz como apontou Mariana de Souza, da Coordenação Geral de Educação, da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC). “Analisando as nossas teses nesses anos de pós-graduação, pelo menos 500 foram feitas na temática de câncer na Fiocruz e isso é muito forte e mostra que o Ministério coloca doenças crônicas degenerativas como prioridade, não apenas para o Brasil, mas com um olhar para o Sul global.”

Adriana Bonomo, coordenadora do Fio-câncer concluiu a relevância de discussões além da pauta científica. “Nesses dias de discussão, foi possível um olhar para a realidade econômica, social e ambiental que traz os desafios para que possamos gerar informações e entregar encaminhamentos que levem a decisões de gestão que poderão ser empregadas, destacou.

Na mesma semana do encontro, o PPT realizou um pré-evento, no Auditório Maria Deane, Pavilhão Leônidas Deane, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), em Manguinhos no dia 5 de junho. Com o título "VII Simpósio da Rede Fio-Câncer". A programação contou com um bate-papo entre Adriana Bonomo e Marcello Barcinski, Pesquisador do IOC.

O objetivo do evento foi contar sobre a vida do acadêmico e toda a trajetória do Dr. Barcinski na Fiocruz. A plateia contou com presenças de outros professores e alunos da Fiocruz. Marcello Barcinski agradeceu a homenagem e trouxe detalhes importantes de pesquisas e trabalhos dentro da instituição em referência ao estudo contra o câncer.  https://portal.fiocruz.br/noticia/2024/06/pre-evento-da-rede-fio-cancer-e-realizado-no-instituto-oswaldo-cruz

Ainda em 2024 a coordenação do Fio-câncer organizará um Edital de chamada interna para as cartas de intenção de projetos a serem submetidos ao edital PRONON do Ministério da Saúde.