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Tuberculose: Plataforma IdeiaSUS Fiocruz destaca práticas exitosas


22/03/2024

Katia Machado (Plataforma IdeiaSUS Fiocruz)

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Em alusão ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose, em 24 de março, a Plataforma IdeiaSUS Fiocruz destaca 34 práticas exitosas de prevenção e tratamento da doença, responsável, em 2022, pelo adoecimento de cerca de 78 mil pessoas no Brasil. O número representa um aumento de 4,9% em relação a 2021, segundo informações de uma edição especial do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgada no lançamento da Campanha Nacional de Combate à Tuberculose, voltada para a importância de medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento correto.


O Castelo da Fiocruz ficará iluminado de vermelho até domingo (24/3), pelo Dia Mundial de Combate à Tuberculose

Uma doença infecciosa transmissível, principalmente entre a população mais vulnerável, que, mesmo com medidas de prevenção e tratamento disponíveis, causou número recorde de mortes no Brasil, no ano de 2021: cinco mil óbitos. A tuberculose, agravada pela pandemia da Covid-19, que provocou a redução de notificações, segue sendo um importante problema de saúde pública tanto - mas especialmente - no Brasil quanto no mundo inteiro. Por aqui, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência desta enfermidade. No mundo, a cada ano, cerca de 10 milhões de pessoas adoecem por conta da tuberculose, e a doença é responsável por mais de 1 milhão de óbitos anuais.

A iniciativa focaliza as populações prioritárias e mais vulneráveis para doença, como pessoas em situação de rua, pessoas privadas de liberdade, pessoas vivendo com HIV/Aids, imigrantes e comunidades indígenas. Tem, ainda, como uma das principais formas de proteção contra casos graves da tuberculose a vacina BCG, recomendada pelo Calendário Nacional de Vacinação logo após o nascimento. De acordo com a pasta da Saúde, nos últimos anos, houve uma redução importante da cobertura vacinal. Até 2018, o índice de vacinação se mantinha acima de 95%. A partir de 2019, a cobertura não ultrapassou os 88%. Essa queda representa aumento do risco de transmissão da doença e retomar a alta cobertura vacinal é fundamental para a eliminação da tuberculose no Brasil.

Serviço
Coletânea de Práticas sobre Combate à Tuberculose no SUS

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