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Fiocruz recebe secretário da Atenção Especializada


10/01/2024

Camila de Carli e Claudia Lima / Fotos Peter Ilicciev (CCS)

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O secretário da Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães; o diretor do Instituto Nacional do Câncer José de Alencar (Inca), Roberto Gil; e o diretor do Departamento de Gestão Hospitalar no Estado do Rio de Janeiro, Alexandre Telles, estiveram ontem (8/1) na Fiocruz, no Campus Manguinhos, no Rio de Janeiro. Recepcionados pelo presidente Mario Moreira, os gestores participaram de uma intensa agenda de reuniões e visitas à instituição. À tarde, o secretário foi ao Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF), no Flamengo. 

As discussões se desenvolveram em dois temas principais: terapias avançadas e assistência especializada. Depois de uma passagem pela Biblioteca de Manguinhos, o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde, Marco Krieger, apresentou aos gestores as iniciativas da Fundação no campo das terapias avançadas. Participaram deste primeiro encontro o vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde, Hermano Castro; o diretor-executivo, Juliano Lima; a diretora-executiva adjunta, Priscila Ferraz; e o assessor especial da Presidência, Rivaldo Venâncio.   

“Decidimos conjuntamente fazer uma agenda muito propositiva na área das terapias avançadas, incluindo a nossa Secretaria de Atenção Especializada e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Complexo Econômico-Industrial da Saúde”, resumiu Helvécio. “Discutimos a nossa fronteira não só de pesquisa e inovação, mas de possibilidade de assistência das terapias avançadas para câncer e para doenças raras”, detalhou.  

Durante a reunião, o diretor do Inca informou que o projeto de expansão do instituto e construção de um complexo de pesquisa numa grande área contígua ao prédio-sede, na Praça Cruz Vermelha, no Centro, foi retomado. O terreno era ocupado pelo Hospital Central do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj), demolido no final de 2012, e foi cedido ao Inca pelo governo do estado. Gil falou de pesquisa clínica e das parcerias institucionais. 

Assistência 

A agenda prosseguiu com visita à Unidade de Apoio ao Diagnóstico (Unadig) e ao Centro Hospitalar de Covid-19 do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), que terminou em reunião com a direção da unidade. À tarde, Helvécio foi ao Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF), no Flamengo. Entre os temas das conversas estiveram a necessidade de aumentar o número de vagas das especializações em pediatria e as questões de infraestrutura.  

  

“Foi uma visita longa e muito importante em algumas unidades que eu não conhecia, como o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, e o IFF, que eu já conhecia, mas me atualizei. São duas importantes unidades assistenciais”, afirmou o secretário. “Nós estamos num esforço, liderado pela ministra Nísia, de articular toda área de atenção à saúde especializada no SUS e no Rio de Janeiro”, informou. 

O secretário afirmou que está montando uma estrutura de interlocução permanente para facilitar o diálogo com os gestores municipal e estadual. “O Rio de Janeiro tem uma característica importante. São seis hospitais federais, três institutos ligados à Secretaria de Atenção Especializada e esses dois institutos ligados à Fiocruz, mais o complexo da UFRJ que está vindo para a Ebserh e o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, da UniRio”, descreveu.  

Helvécio Magalhães avaliou a visita à Fundação. “Hoje foi um dia de trabalho mito importante. Nós pudemos nos apropriar mais detalhadamente desses projetos estratégicos da Fiocruz, mais uma vez mostrando o peso e a relevância dela para o SUS no Brasil, não só para o Rio de Janeiro no caso da assistência, evidentemente, e acertarmos alguns caminhos em comum”. 

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