24/01/2024
Romulo Lima (Ascom/Cogepe e Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz)
O Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz realiza, no dia 31 de janeiro, às 13h, a roda de conversa A Fiocruz na construção de acesso à empregabilidade para travestis e pessoas trans. O evento é organizado pelo Grupo de Trabalho para Visibilidade Trans do Comitê e ocorre no auditório da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (ESPJV), no Campus Manguinhos, com transmissão pelo canal da Fiocruz no YouTube.
A roda de conversa marca o Dia Nacional da Visibilidade Trans, comemorado em 29 de janeiro. Participam da mesa de abertura: o diretor-executivo da Fundação, Juliano Lima; o coordenador-geral de Ensino Técnico em Saúde da EPSJV, Jonathan Ribeiro; o integrante do Coletivo LGBTI+ da Fiocruz Leonardo Peçanha; e a secretária da Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa/Fiocruz), Bárbara Aires. A mestra de cerimônias será a educadora comunitária do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) e integrante do Comitê Pró-Equidade, Biancka Fernandes.
Para o debate, o evento terá a participação da graduanda em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Isabella Oliveira; da pesquisadora da Fiocruz Piauí e mestra em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), Jessyka Rodrigues; do bartender, garçom e empreendedor, Matheus Contilio; e da cantora, compositora e ativista, Wendy Lady Oha. A mediação será feita pela assistente de pesquisa clínica do INI/Fiocruz Thaylla Vargas. O evento também terá a intervenção artística da cantora e compositora Azula Palmares.
“O debate sobre empregabilidade trans, sobre a visibilidade, inclusão e como garantir formas de permanência e crescimento dentro das unidades e escritórios da Fiocruz se torna cada dia mais necessário. Falar de empregabilidade da população de travestis e pessoas trans é super urgente dentro da Fiocruz”, ressalta Biancka Fernandes.
Comitê
O Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz foi criado em 2009, com o objetivo de fortalecer temas étnico-raciais e de gênero na Fundação, colaborando para a atualização e direcionamento de políticas e ações, seja nas relações de trabalho, no atendimento ao público ou na produção e popularização do conhecimento. A criação do grupo está pautada no entendimento de que uma instituição de saúde pública cuida de pessoas.
A Fiocruz acredita no conceito de saúde ampliado, em que ter saúde não é apenas o contrário de estar doente. Saúde é um aspecto amplo e que envolve diversas esferas da vida pessoal e em sociedade. Promover cidadania, equidade de gênero e raça e acesso igualitário a oportunidades é também promover saúde.
O Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz, assim como outras frentes de atuação da instituição, entre as quais pesquisa, ensino, assistência, inovação e comunicação, está em constante desenvolvimento para promover saúde ampla para os mais de 10 mil trabalhadores e para a população brasileira.
Leia a Política de Equidade Étnico-Racial e de Gênero no Portal Fiocruz.