Fiocruz

Fundação Oswaldo Cruz uma instituição a serviço da vida

Início do conteúdo

Compromisso e ações da Fiocruz em prol da Visibilidade Trans


29/01/2024

Carín Nuru (Cedipa)

Compartilhar:

O Dia Nacional da Visibilidade Trans, comemorado em 29 de janeiro, assume importância para a conscientização e promoção dos direitos da população trans no país. Ao designar janeiro como o mês da visibilidade trans, a intenção é não apenas de realizar atividades pontuais, mas estabelecer ações impactantes que reverberem ao longo do ano. Iniciativas que visam assegurar, de maneira contínua, uma maior assistência social para a comunidade trans, abrangendo áreas cruciais como empregabilidade, saúde e educação. 

Nesse contexto, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assume um papel essencial na promoção da equidade de gênero e no apoio à população socialmente vulnerável, com destaque para o suporte à comunidade trans. Consolidando o compromisso com a diversidade e inclusão, a instituição desenvolve campanhas, projetos e atividades, visando efetivar políticas institucionais direcionadas à equidade, diversidade e inclusão. 

Nos campi da Fiocruz, diversas iniciativas enfrentam as diferentes formas de violências de gênero, incluindo a transfobia. O programa Justiça itinerante, por exemplo, realizado no Campus Manguinhos, tem como meta garantir o acesso à justiça e promover a cidadania, especialmente no processo de retificação de nome e gênero em documentos de pessoas trans. 

O canal VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz já realizou publicações que estão em linha com a discussão de gênero. Entre elas, estão o filme “Fronteiras do Gênero” e “Homens Invisíveis”. Além disso, a Fiocruz promove ações educativas, culturais e de conscientização, ampliando o acesso a questões relacionadas à população trans. Eventos como o seminário "O Envelhecimento de Pessoas Trans", realizado na Fiocruz Pernambuco, e a Premiação Monique Santos, ocorrida na Fiocruz Piauí, destacam-se por abordar temas relevantes e valorizar quem atua em prol dos direitos sociais dessa população. 

A inclusão da população trans é central para enfrentar desigualdades de gênero e econômicas. Dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) revelam que cerca de 70% das pessoas trans e travestis não concluíram o ensino médio, com apenas 0,02% tendo acesso ao ensino superior. A instituição tem buscado ampliar a representatividade dessa população nos campi, fortalecendo debates sobre empregabilidade e acesso a oportunidades profissionais e educacionais. 

Nesta linha, o Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça, irá desenvolver no dia 31 de janeiro o debate "A Fiocruz na construção de acesso à empregabilidade para travestis e pessoas trans”, que pretende provocar sobre a inclusão da comunidade trans nas vagas de emprego. 

Com o intuito de fortalecer as discussões durante o Mês da Visibilidade Trans, a Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa/Fiocruz) e o Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça desenvolveram a Agenda da Visibilidade Trans da Fiocruz. Esta iniciativa visa unir atividades e ações realizadas nos campi da Fiocruz ao longo de janeiro, em apoio ao Dia Nacional da Visibilidade Trans, celebrado em 29 de janeiro. 

Voltar ao topoVoltar