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Arte e ciência anticapacitista: pesquisa da Rede PMA-APS promove evento sobre direitos sexuais e reprodutivos das pessoas com deficiência


14/12/2023

Por Vítor Rangel Comunicação VPPCB / Fiocruz

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Exibição do filme Assexybilidade, coral da Fiocruz e mesas para discutir capacitismo fizeram parte da programação para celebrar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

Mesa de abertura do evento

O auditório térreo da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) foi enchendo aos poucos. Entre os encontros e reencontros, pessoas sorriam, se autodescreviam e corpos diversos iam se acomodando na plateia ou no palco.  A mesa de abertura foi auspiciosa: Flávia Paixão (Cedipa/Fiocruz) disse que a coordenação tem a missão de transformar a teoria de inclusão em ação institucional, Antônio Flávio Vitarelli, diretor do IFF, mencionou a meta de ocupar 5% de vagas para PcD no próximo concurso da Fiocruz e Anna Paula Feminella, secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, apresentou a cartilha sobre o capacitismo  – o documento é fruto da parceria do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania com a ENSP. 

A coordenadora geral do Programa PMA, Isabela Santos, convocou o público a continuar pressionando as lideranças da fundação a modificarem as estruturas preconceituosas para produzir uma ciência plural, que responda às perguntas e problemas reais da sociedade. “É para isso que a Fiocruz existe”, concluiu. A abertura foi encerrada com a premiação de Daniel Gonçalves com o Selo Fiocruz por mérito na luta anticapacitista. O cineasta agradeceu e disse buscar furar a bolha do audiovisual com o filme Assexybilidade e levá-lo para lugares estratégicos, como a Fiocruz. Em seguida, o longa com mais de uma hora de duração emocionou a plateia, que aplaudiu com entusiasmo as histórias contadas e o debate com a equipe.