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11ª edição da Olimpíada de Saúde e Meio Ambiente da Fiocruz divulga resultados da Etapa Regional


30/09/2022

Obsma/Fiocruz

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A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma/Fiocruz) divulga o resultado da Etapa Regional da 11ª edição bianual, 2021-2022. Após homologação de inscrições, concorreram 799 trabalhos, realizados por 13.299 alunos e alunas de 273 escolas. Foram 2.724 professores envolvidos, de escolas de todo o país, a maioria deles de escolas municipais, estaduais e federais, sendo apenas 248 professores de escolas particulares. 

Com a participação de mais de 40 profissionais, as comissões avaliadoras das seis coordenações olímpicas (Centro-Oeste, Minas/Sul, Nordeste I, Nordeste II, Norte e Sudeste) se reuniram presencial e remotamente, entre os dias 5 e 31 de agosto, para selecionar os destaques de cada região. Os 36 vencedores disputarão a Etapa Nacional, em dezembro de 2022, no Rio de Janeiro. Cada regional premia seis trabalhos, nas modalidades Produção Textual, Projeto de Ciências e Produção Audiovisual e nas categorias Ensino Médio e Ensino Fundamental. Ao todo, 36 trabalhos selecionados concorrem na final a mais um título. 

As comissões contaram com profissionais de diversas áreas, entre cientistas, educadores, artistas, escritores, jornalistas e professores universitários, ressaltando o caráter multi e transdisciplinar da Olimpíada de Saúde e Meio Ambiente. Nesta edição, houve a participação de um grande número de projetos ligados ao tema saúde em tempos de pandemia de Covid-19, mas também muitos trabalhos sobre assuntos que despertam regularmente o interesse de alunos e seus professores como saneamento básico, alimentação saudável, reciclagem do lixo, água, poluição e aquecimento global. 

Entre os destaques regionais, quatro trabalhos sobre pobreza menstrual. Desde 2014, a Organização das Nações Unidas (ONU) considera o acesso à higiene menstrual um direito que precisa ser tratado como uma questão de saúde pública e direitos humanos. Dados do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) apontam que, no Brasil, uma entre quatro estudantes já deixou de ir à escola por não ter acesso aos absorventes higiênicos. 

O prêmio especial Menina Hoje, Cientista Amanhã, com 159 inscrições, 3.582 alunas e 239 professoras participantes, foi concedido a dois trabalhos de escolas públicas. Na categoria Ensino Fundamental, para Em"Pod"eradas: Lei Maria da Penha na Escola, da Escola Estadual Professor Camilo Dias, de Boa Vista, Roraima; e na categoria Ensino Médio, para Em Sintonia com Meu Corpo, do Centro Educacional 07 de Taguatinga, Brasília-DF.

A Comissão Julgadora concedeu também dois títulos de honra ao mérito. Na categoria Ensino Fundamental, para Clube de Ciências “Suave na Nave”: escola e museu promovendo educação em ciências e gênero para meninas, da Escola Municipal Uruguai, no Rio de Janeiro; e na categoria Ensino Médio, para A educação sexual e a higiene íntima para meninas em turmas do 8° e 9º ano da rede pública de ensino na cidade de Coelho Neto, Maranhão, desenvolvido pelo Instituto Federal do Maranhão, campus Coelho Neto. 

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