24/11/2005
Combinação de testes é mais eficaz no diagnóstico de leishmaniose
A leishmaniose visceral canina, doença que não tem cura e acomete cães na Região Metropolitana do Recife (RMR), pode ser detectada com maior eficiência se os serviços de vigilância epidemiológica utilizarem, de forma combinada, dois kits de diagnóstico: EIE-Leishmaniose-Visceral-Canina-Biomanguinhos (EIE-LVC) e IFI-Leishmaniose-Canina-Biomanguinhos (IFI-LVC), em vez de apenas este último, considerado o padrão-ouro pelo Ministério da Saúde (MS). Um trabalho feito pelo Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães (CPqAM), unidade da Fiocruz no Recife, com 114 cães atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), verificou que tanto o EIE-LVC quanto o IFI-LVC têm resultados semelhantes e que, usados de forma combinada, podem diminuir o número de leituras de "falsos negativos". Isso reduziria o número de cães portadores do parasita no meio urbano, uma vez que o cão parasitado constitui um risco de infecção para o homem, já que o animal é um reservatório da doença. Também haveria a diminuição do número de "falsos positivos", evitando a eutanásia de cães sadios.
Fonte: Agência Fiocruz de Notícias.