Combinação de testes é mais eficaz no diagnóstico de leishmaniose
A leishmaniose visceral canina, doença que não tem cura e acomete cães na Região Metropolitana do Recife (RMR), pode ser detectada com maior eficiência se os serviços de vigilância epidemiológica utilizarem, de forma combinada, dois kits de diagnóstico: EIE-Leishmaniose-Visceral-Canina-Biomanguinhos (EIE-LVC) e IFI-Leishmaniose-Canina-Biomanguinhos (IFI-LVC), em vez de apenas este último, considerado o padrão-ouro pelo Ministério da Saúde (MS). Um trabalho feito pelo Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães [1](CPqAM), unidade da Fiocruz no Recife, com 114 cães atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), verificou que tanto o EIE-LVC quanto o IFI-LVC têm resultados semelhantes e que, usados de forma combinada, podem diminuir o número de leituras de "falsos negativos". Isso reduziria o número de cães portadores do parasita no meio urbano, uma vez que o cão parasitado constitui um risco de infecção para o homem, já que o animal é um reservatório da doença. Também haveria a diminuição do número de "falsos positivos", evitando a eutanásia de cães sadios.
Fonte: Agência Fiocruz de Notícias.