22/12/2014
Fonte: IOC/Fiocruz
A edição de dezembro da revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz traz entre os destaques pesquisas sobre dengue, filariose linfática e leptospirose. Analisando mais de 500 fêmeas de Aedes aegypti coletadas durante uma epidemia de dengue no Rio de Janeiro, cientistas dos Estados Unidos e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelam que os mosquitos de tamanho maior são os vetores mais perigosos da doença. Um estudo do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco) e da Universidade Federal de Pernambuco aponta que técnicas de PCR (Polimerase Chain Reaction) são capazes de detectar o DNA da filária Wuchereria bancrofti em amostras de urina de pacientes, o que pode facilitar o diagnóstico da filariose linfática e contribuir para alcançar a meta de eliminação da doença até 2020.
Em outro artigo, cientistas da Espanha, Suécia e Chile mostram que a presença de bactérias causadoras da leptospirose em uma região pode ser avaliada a partir do estudo da infecção em lobos, indicando que animais considerados grandes predadores podem ser usados como sentinelas para identificar a presença de patógenos.
No editorial da publicação, os pesquisadores José Rodrigues Coura e Hooman Momen discutem a epidemia de ebola na África ocidental e os riscos de entrada do vírus no Brasil. Os editores da revista detalham as medidas adotadas até o momento pelo governo brasileiro e recomendam que todas as unidades da federação sejam preparadas para diagnosticar e tratar casos da doença.
A edição de dezembro da revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz pode ser acessada gratuitamente on-line.
Leia a notícia completa.
No Portal Fiocruz
Mais Notícias
Mais em outros sítios da Fiocruz