13/06/2013
Fonte: Editora Fiocruz
Até 2015, a parcela da população sem acesso ao abastecimento de água e ao esgotamento sanitário deveria ser reduzida ao menos pela metade, apontam os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Levantamentos indicam que a meta não será atingida em muitos países. Não faltam soluções tecnológicas nem existem limitações físicas naturais intransponíveis: os obstáculos para a universalização sustentável dos serviços estão ligados a crises de governo e da gestão democrática e a desafios éticos. Portanto, é preciso um esforço sistemático para organizar esse campo em termos conceituais e metodológicos. E esta é justamente a proposta do livro Política Pública e Gestão de Serviços de Saneamento, de Léo Heller e José Esteban Castro (orgs.), lançamento das Editoras UFMG e Fiocruz.
Segundo os organizadores, recursos financeiros e prioridade política são necessários, mas não suficientes. Por isso, eles propõem um debate amplo e multifacetado sobre política pública e gestão. Entre os autores do livro estão advogados, economistas, engenheiros, geógrafos, historiadores, hidrólogos, cientistas políticos, sociólogos e vários outros estudiosos do tema, oriundos de diversos países.
A coletânea está dividida em duas partes. A primeira traz um conjunto de reflexões teóricas e conceituais. A segunda apresenta um leque de experiências nacionais e regionais sobre a política pública e a gestão dos serviços de saneamento, buscando compreendê-las a partir de seus condicionantes históricos e de outros aspectos sistêmicos e estruturais, no longo prazo.
Veja o livro no site da Editora Fiocruz.
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